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São vários os casos de cães e gatos que entram em depressão ou adoecem após a morte de seus tutores. Para eles, a perda de um ente querido é também muito dolorosa e pode levar semanas, meses e até anos para voltarem a sua rotina normal.

Em muitos casos eles nem têm tempo de se despedir e não entendem porque aquele tutor querido simplesmente sumiu e nunca mais voltou. É por isso que alguns cães se recusam a deixar a porta de hospitais onde os tutores foram internados ou passam a frequentar túmulos e até a morar em cemitérios onde os entes queridos foram enterrados.

Um dos casos mais famosos é o do cão Hachiko que passou quase dez anos indo diariamente até a estação de trens de Shibuya (Japão) na esperança de reencontrar o tutor – um professor que morreu de ataque cardíaco enquanto dava aula e nunca mais voltou à estação onde todas as manhãs se despedia de seu amado cão antes de embarcar para o trabalho numa universidade.

Quando o animal vive sozinho com seu tutor a situação é ainda mais difícil porque o mundo daquele bichinho girava em torno dele e de seu amado cuidador. Quando o animal vive com uma família mais numerosa, a perda pode ser um pouco mais suportável, já que as demais pessoas podem distraí-lo em passeios e dando mais atenção a ele. Ainda assim, se o animal era extremamente apegado ao falecido, pode-se esperar um longo período de luto.

A ausência repentina e permanente do tutor, segundo estudos, pode causar diversos sintomas: perda do apetite, sonolência, desânimo, tristeza, distúrbios gastrointestinais, problemas dermatológicos, irritabilidade, agitação, agressividade e ansiedade.

Os animais podem resolver se isolar num canto da casa ou adotarem uma postura destrutiva mordendo tudo que tem pelo caminho como sapatos ou atacando os móveis.

Outros comportamentos incluem latidos intermináveis, uivos, miados insistentes pela casa e o abandono de hábitos de higiene passando a fazer xixi e coco em lugares indevidos. O medo excessivo de nunca mais rever o tutor pode enfraquecer o sistema imunológico do bichinho e deixá-lo mais vulnerável a doenças.

Alguns especialistas em comportamento animal sugerem que a melhor maneira de lidar com um animal em luto, que demonstra alguns dos sintomas acima, é “não alimentar a saudade”. Isto significa evitar de deixar pertences pessoais ou íntimos do antigo tutor, como roupas, em contato com o bichinho.

O melhor a fazer é apresentá-lo a novos odores levando-o para passear em ruas, locais ou parques que antes ele não frequentava, inserindo brincadeiras novas no seu dia a dia e estimulando o contato dele com outros animais e pessoas. Deve-se manter o foco do animal em luto em novos cheiros e descobertas.

As terapias complementares também podem ajudar os cães e gatos a superarem o luto.  Na Clínica Integrativa Pet de SP tratamentos com florais, fitoterapia e homeopatia podem ser receitados após avaliação do estado emocional do paciente. Essas terapias contribuem para o equilíbrio geral devolvendo aos animais a vontade de seguir em frente e aceitando com tranquilidade a nova situação marcada pela ausência do tutor falecido.

 

 

 

 

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Mostrando 3 comentários
  • Rosemary
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    Conheço várias estórias de animais que perdem seus tutores amigos e caem em depressao….. sei até de um cão que veio a falecer logo depois que seu dono morreu….. não comeu mais e entrou em uma profunda tristeza….. o amor desses pets são tão verdadeiros e fortes……cuidar deles e desses sintomas, se torna uma obrigação certeira para que possamos devolver o amor recebido ….❤️❤️❤️

  • Vera lucia
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    Muito importante

  • Vera lucia
    Responder

    Muito importante e necessário nesses casos a homeopatia como florais e fitoterapia, uma vizinha ficou muito doente, seu gatinho adoeceu também, na época ele foi tratado com florais, foi estimulado e aos poucos se alimentando melhor e reagindo muito bem ao tratamento , acompanhei e posso dizer que valeu muito .

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