Potinho de comida alto é mais confortável e também ajuda na digestão do seu pet

A hora da refeição é a mais feliz para nossos amados bichinhos, seguida da hora do passeio para os cães (é claro), por isso é tão importante tornar esse momento o mais agradável possível e, inclusive, evitar problemas de saúde futuros.

Desde que os cães e gatos foram domesticados e passaram a morar conosco, convencionou-se usar potinhos de água e comida no chão.  Mas será que fazer as refeições assim é confortável? Para responder essa pergunta precisamos pensar a partir do ponto de vista anatômico e refletir sobre nossas próprias posturas na hora de nos alimentarmos.

As mesas, tanto nas residências quanto em restaurantes e bares, permitem que os pratos fiquem mais ou menos na altura do peito ou cotovelos. E até mesmo nas culturas em que se tem o hábito de comer no chão, as pessoas, com suas mãos, elevam os pratos até a altura do peito.

Com os cães e gatos não é diferente. Observando esses animais anatomicamente podemos perceber que não é muito confortável para um gato, por exemplo, comer ou beber água tendo que encostar a barriga no chão para assim ter acesso ao potinho. Ocorre uma compressão do estômago que, com o tempo, pode provocar vômitos e refluxos, e até mesmo dor ao se alimentar.

Também para os cães os potinhos devem ficar na posição que ocasione mais bem-estar. Já existem no mercado potinhos mais elevados e até funcionais, ou seja, que também são antiformigas reservando um espaço para se preencher com água. Veja esse modelo que a Pipoca Cat aprovou.

Alguns comedouros para os gatos possuem o pratinho côncavo facilitando que a ração, seca ou úmida, se mantenha no centro, já que os felinos têm por hábito ir lambendo e afastando a comida para fora. Também é interessante usar pratinhos mais largos que deixem seus bigodes sem atrito durante a alimentação.

Além da questão “conforto e boa digestão”, os comedouros mais altos são um alívio para animais mais idosos que já não têm a elasticidade de antes e, muitas vezes, já sofrem com artrites e artroses que limitam os movimentos. Alguns animais idosos podem até comer menos ou deixar de comer devido ao desconforto para alcançarem a comida no chão.

Se o tutor não tiver condições de comprar um comedouro mais alto, isso não é problema. As vasilhas podem ser elevadas com a ajuda de uma caixa ou outro objeto, pois o efeito é o mesmo – repare na foto de abertura onde as vasilhas de Ronny e Gigi puderam ficar mais altas com livros e caixa e na foto abaixo onde o pratinho do Dudu também foi elevado.

Plástico, alumínio ou cerâmica? Qual o melhor comedouro?

Os de plásticos são os menos recomendáveis porque microrganismos podem se infiltrar nas ranhuras do fundo do comedouro e provocar dermatites nos animais. Alguns gatos, em particular, têm um problema sério quando em contato com potes de plásticos. Desenvolvem uma espécie de acne felina ou pontinhos pretos (às vezes purulentos) no queixo. Alguns tutores tentam tratar com cremes em vão, mas basta eliminar o contato com o plástico que o chamado “queixo escuro” volta ao normal.

Os comedouros de alumínio liberam certa quantidade de alumínio na ração ou água ao longo do tempo – o que também pode provocar no futuro algum problema de saúde no animal. Se esses potinhos estiverem mordiscados pelos cães, por exemplo, as pequenas fendas também podem abrigar bactérias. Já os comedouros de aço inox não possuem poros que possam abrigar bactérias e são fáceis de lavar.

Potes de cerâmica têm a vantagem de não serem mordidos, principalmente por filhotes de cachorro, e mantêm a água fresca por mais tempo. Mas é bom evitar cerâmica com fundo “pintado”, porque o chumbo presente na tinta ou verniz também pode ser liberado na comida ou água com o tempo. Os potinhos de vidro são particularmente mais indicados para os gatos porque os cães, geralmente mais estabanados para comer, podem quebrá-los com facilidade. O vidro é fácil de limpar e não retém impurezas como outros materiais.

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